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Centro Cultural São Paulo e São Paulo Companhia de Dança apresentam ‘ensejos’

Cena de Ver o Ar Ouvir o Verão, de Eduardo Fukushima - Foto Charles Lima
São Paulo Companhia de Dança | Foto: Charles Lima

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, realiza uma parceria inédita com o Centro Cultural São Paulo. Entre os dias 13 e 16 de abril, a Companhia apresenta ‘Ensejos’, – composto por quatro obras — com direção de Inês Bogéa e curadoria de Mark Van Loo, curador de Dança, do Centro Cultural São Paulo, na sala Adoniran Barbosa, com entrada gratuita.
 

Assim como o próprio nome diz, ‘Ensejos’ surge de boas conjunturas e oportunidades, que conectam artistas de diferentes olhares para compor uma noite para a São Paulo Companhia de Dança. Com iluminação de Caetano Vilela e figurinos de Claudia Schapira, os coreógrafos Arilton Assunção, Poliane Fogaça, Eduardo Fukushima e Lili de Grammont criam obras especiais para o elenco da São Paulo Companhia de Dança, revelando os plurais e ao mesmo tempo singulares ‘Brasis’ da contemporaneidade.
 

“Para nós é um prazer realizar esta, que esperamos ser a primeira de muitas parcerias, com o Centro Cultural São Paulo e de levar nossa dança até este espaço tão icônico para as artes, em um ano especial para nós. Não teria melhor ensejo do que os 15 anos da SPCD para dar vida às criações destes coreógrafos brasileiros”, diz Inês Bogéa. “O Centro Cultural São Paulo ratifica o seu compromisso em prol da colaboração que resulte na promoção da arte, cultura e bem-estar aliada à uma perspectiva de transformação social positiva de seus usuários. Daí a importância de duas instituições de tal magnitude artística-social como o CCSP e a SPCD se unirem para impulsionar o trabalho de artistas brasileiros que por meio de seu precioso talento contribuem para a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas indistintamente, função primordial da dança, sobretudo no âmbito dos equipamentos públicos”, revela Van Loo. 
 

A noite começa com Ver o Ar Ouvir o Verão, que é uma partitura coreográfica criada por Eduardo Fukushima a partir de sua pesquisa com práticas corporais chinesas e japonesas, entrelaçando questões da dança contemporânea e da performance, a partir de múltiplas referências. “O ar é a matéria principal dessa coreografia. É uma tentativa de coreografá-lo, dar luz à sua matéria ao mesmo tempo concreta e invisível, que nos envolve, nos une. Há alguém no vento? O vento passa e o que antes era verão agora já é outono. Mas ainda é preciso escutar o calor, ouvir o verão”, fala o coreógrafo. Esta é uma dança para as forças do vento.

São Paulo Companhia de Dança | Foto: Charles Lima
São Paulo Companhia de Dança | Foto: Charles Lima

Na sequência, vemos Teia de Renda, de Arilton Assunção, que parte de temas como a literatura, a poesia, a dramaturgia, a política e a religiosidade em movimento para construir a obra. A coreografia encontra nas composições “Teia de Renda” e “Evocação das Montanhas”, a inspiração e a liberdade de sua concepção. “Uma teia que sustenta, que alimenta, que une e separa relações”, diz Arilton.

Inspirado livremente na obra literária: “As veias Abertas da América Latina”, do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) e embalado pelas canções da cantora argentina Mercedes Sosa (1935-2009), Veias Abertas, de Poliane Fogaça, propõe o encontro desses dois grandes artistas que em comum, contaram as histórias dos povos latino-americanos. Galeano nos diz que “o futuro sempre precisa ser reinventado”, enquanto Mercedes dizia “que é preciso dar voz aos que não têm voz”. A obra revela aspectos sociais – como a fome, a falta de oportunidade, a luta contra a repressão – e a resiliência, o amor pelo próximo e a noção de unidade entre os povos. “Quiçá seja uma utopia acreditar que é possível estancar o sangue das veias abertas da nossa sociedade. Mas que seja um sonho em ação, um ato de esperançar um novo futuro de justiça e união. Por meio da poética da arte de dançar, que a dor cesse, que a ferida cicatrize e que nos inspire a cada passo, a sermos e estarmos uns pelos outros”, diz a coreógrafa. 
 

Para encerrar a noite, sob os clássicos de Lindomar Castilho, como “Você é Doida Demais”, “Vou Rifar Meu Coração” e “Linda” – revisitados e modernizados pelo compositor Ed Côrtes – a coreógrafa Lili de Grammont, cria sua primeira obra para a São Paulo Companhia de Dança, a partir de um dos casos passionais mais conhecidos no país: o feminicídio de Eliane de Grammont, sua mãe, por Lindomar Castilho, seu pai. A dramaturgia da obra é construída a partir de pinceladas de memórias de Lili com relação a história. “A narrativa não é direta e tão pouco intenciona contar a história. É uma inspiração, recheada de sentimentos e complexidades. Memória em Conta Gotas expõe vulnerabilidade e tristeza, mas acima de tudo dialoga sobre como seguir com coragem e esperança”, diz ela.
 

As apresentações são gratuitas e os ingressos deverão ser retirados via bilheteria online a partir de 6 de abril, pelo link Link, ou presencialmente a partir de 11 de abril, diretamente no Centro Cultural São Paulo.

Serviço – Ensejos:

Data: 13 a 16 de abril (quinta a domingo)
Horário: quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h

Local: Centro Cultural São Paulo, na Sala Adoniran Barbosa | Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo – SP, 01504-000 | Central de Informações: 11 3397-4002

Ingressos: As apresentações são gratuitas e os ingressos deverão ser retirados via bilheteria online a partir de 6 de abril, pelo link Link, ou presencialmente a partir de 11 de abril, diretamente no Centro Cultural São Paulo.

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