A conexão entre o corpo e a mente é algo formidável. O que somos por dentro, reflete do lado de fora. Essa afirmação te assusta ou encoraja?
Já parou para pensar que muitas das suas dores (sejam elas internas ou externas) acontecem antes lá no seu inconsciente? Que na grande maioria das vezes o tratamento precisa acontecer de dentro para fora. Contudo, alguns fatores externos podem ajudar, como é o caso da prática de exercício constantes e regulares, que aos poucos vai surtindo efeito na organização de toda essa “confusão” que acontece dentro, até que se torne um hábito e traga satisfação, prazer e controle.
Com a constância da prática de exercícios, são alcançados benefícios que vão além da estética e do “corpo perfeito”.
A partir dessa regularidade, alguns hormônios são liberados em nossa corrente sanguínea, como é o caso da endorfina, da serotonina, da dopamina e da ocitocina. Essas substâncias neurotransmissoras são produzidas a fim de regular o funcionamento do corpo e da mente. Elas são liberadas naturalmente pelo cérebro, após algum momento de euforia, durante uma noite de sono e pela prática de exercícios.
Dentre tantos hormônios, vamos destacar a endorfina, que é capaz de trazer alívio nas tensões musculares, sensação de prazer e controle de dores (mesmo que elas não aconteçam apenas na parte física do nosso ser).
A endorfina vem junto com aquela sensação de “dever cumprido” após uma sessão de treino. Já ouviu o ditado “mente sã em um corpo são” (do latim Mens sana in corpore sano)? Pois bem, é sobre isso que essa expressão se refere. Por isso, a insistência na prática de exercícios é tão importante. Por mais que no início seja difícil, pela falta de disposição ou dores que podem aparecer, a médio prazo essas dores vão se transformando em algo mais prazeroso.
Quando perguntei a alguns alunos se sentiram benefícios significativos com a prática de exercícios, como meio para controle de picos de depressão e anisedade, obtive algumas respostas bem interessantes:
“Consegui desligar o pensamento do trabalho, principalmente na caminhada/corrida ao ar livre. Isso me ajuda a separar as caixinhas, sabe? Caixa pessoal, caixa trabalho, caixa família e afins. Além disso, com o foco em fazer os exercícios, aprendi a controlar as séries, a respiração, a rotina, e isso calhou automaticamente em controlar as crises de ansiedade que eu tinha, pois eu consigo focar, contar, fazer outras coisas ao em vez de deixar a crise me pegar”, comentou um deles.
“Percebi melhora da insônia e da ansiedade. O desempenho e a energia também aumentaram. A gente passa a sentir falta do exercício quando fica sem fazer. Mellhora a auto estima porque você vê dando resultado quando se dedica. Não na intenção de ficar magra, mas sim na intenção de ter mais energia e melhor qualidade de vida”, relatou outra.
Logo, conseguimos entender que o oposto pode ocorrer com a falta de exercícios, independente de qual modalidade seja. A falta da produção desse hormônio pode estimular o mau humor, a insônia e o estresse…
“Os especialistas afirmam que o movimento do corpo por cinco minutos a cada duas horas – pelo menos – promove estados positivos de ânimo.”. Ou seja, faça pequenas pausas na rotina, caminhadas curtas, sessões de alongamento, respire! Seu corpo e sua mente agradecem.
Exercício físico é conexão, é energia, é a junção entre corpo e mente.
Uma resposta
Mais um artigo que vem nos mostrar que a mudança só depende de nós e só traz coisas boas.
Eu me exercito todos os dias e sinto falta quando não vou.
Obrigada por tanto.