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Exclusiva com Thaíde

Por: Vivian Silva

“Vamo que vamo que o som não pode parar!” a frase é o nome de um álbum célebre do rapper Thaíde, 54 anos, que ao longo de quase quatro décadas tem escrito seu nome na história do rap nacional e do movimento hip hop. Referência neste gênero musical, o trabalho de Altair Gonçalves, o Thaíde, não se resume as rimas, multifacetado, o artista nunca parou e, inclusive, já atuou em outras vertentes profissionais.

Para citar algumas das muitas atividades, Thaíde foi apresentador de programas de TV como “Yo! MTV Raps”, “Manos e Minas” (TV Cultura) e “A Liga” (TV Bandeirantes), já participou como ator do seriado “Antônia” (Globo) e do filme “Caixa Dois”, além de compor e produzir.

Natural da zona sul de São Paulo, mais precisamente da Cidade Ademar, sua trajetória artística começou, em 1983, como dançarino de break, por vários anos ele se apresentou ao lado do DJ Hum, parceria musical que rendeu vários álbuns e marcou a cena do rap.

Confira a seguir a entrevista exclusiva com Thaíde, que promete novos lançamentos para 2022.

Viva Cidade News (VCN) – Por que adotou o nome artístico de Thaíde?
Thaíde – Este nome, ganhei na rua. Em casa eu era (chamado): Tai. Na rua: Neguinho. O Mário, um dos fundadores da Back Spin, achou meu nome estranho, incompleto. Começou a me chamar de Taide. Acrescentei a letra h, o resto vocês já sabem.

VCN- Qual análise você faz da sua carreira como músico, desde os tempos da parceria com DJ Hum, aos dias atuais?
Thaíde – Não sou bom em análises, mas acredito que, do meu início artístico, até os dias de hoje, tenho aprendido a me adaptar às novas tendências e realidades. Para mim, tudo é importante e necessário. 

VCN – Recentemente, você lançou o single “Din Real Cash”, com o Arnaldo Tifu e Ana Preta. Você também fez uma parceria com o Dada Yute na faixa “Pra Cima” do projeto “Rap Reggae Party”. Me fala um pouco sobre estes últimos lançamentos, como foi o processo?
Thaíde – Din Real Cash é uma música que, tecnicamente, já existia. Fiz a batida há uns três anos, mas precisava de um motivo maior para ser lançada. O motivo veio com os comentários sobre: ‘estar no corre há 30 anos e não estar rico’. Ana Preta fez o refrão, Arnaldo Tifu também mostrou sua insatisfação, e eu, além de mandar minha rima, fiz a produção com coprodução de Pedro Simples.
Pra Cima (remix) faz parte do projeto Rap Reggae Party, que reuniu uma seleção de músicos, para fazer versão reggae, ragga, dancehall de clássicos do rap brasileiro. Juntaram eu e Dada Yute, dentre outras colabs. O videoclipe da música Pra Cima ficou por conta de Raul Machado, o mesmo que dirigiu o clipe da música Apresento Meu Amigo. 

VCN – Ao longo dos últimos anos, naturalmente, foram surgindo novos ritmos musicais. Em seu ponto de vista, como está o cenário do rap hoje? 
Thaíde – Está um tanto bagunçado, mas está aí. Tem muitos artistas e trabalhos que gosto, e tem muitos que não. É o processo natural das coisas.

VCN- Qual o papel social do rap na atualidade? Isso ainda existe? 
Thaíde – Se depender de mim, sempre vai existir. O rep (com e mesmo) tem o intuito de te orientar, para você ver, que as verdades existem, e que você não pode aceitar que a sua luta, ou você, seja uma mentira. No rep você pode falar do que quiser, mas nunca deixar de dizer a verdade, ou de ser verdadeiro.

VCN – O que o público pode esperar de você para 2022?  
Thaíde – Que eu vou estar trabalhando muito, também em prol da cultura hip hop, como sempre fiz. Não escondendo meu orgulho em ser negro. Tenho músicas novas, videoclipe para ser lançado, meu EP, meu podcast e muitas outras coisas, graças a Deus e aos orixás.

VCN- Tirando o Thaíde artista, como é sua vida pessoal? 
Thaíde -Tenho três filhas, sou casado com Ana Preta, tenho um cachorro chamado Sal e um jabuti chamado Tarta, além de muitos discos de vinil e meu PS4.

VCN – Com quase 40 anos de carreira, me cite duas canções que você tem um carinho especial. Por quê?
Thaíde – Difícil escolher duas, entre centenas, mas Corpo Fechado é meu primeiro sucesso, e já veio ‘metendo os dois pés na porta’. A segunda é Hip Hop Puro. Consegui, depois de tantos anos de carreira, registrar mais um capítulo do hip hop nacional, através dessa música, que já nasceu clássica. Se só posso escolher duas músicas, são estas. 

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